O feminismo atua no mundo como um movimento social e filosófico desde o
século XIX. Iniciado na Europa, as mulheres buscam através dele a igualdade
social já que desde certo tempo são muitas vezes tratadas por alguns como um
ser inferior, assim como as mulheres negras, que por serem escravizadas em uma parte do passado eram
tratadas como animais.
Nos primeiros tempos do feminismo,
na Europa, as mulheres lutavam contra o casamento arranjado, pela conquista do
direito de voto, participação na política e direitos iguais com relação ao
trabalho, já que as que trabalhavam recebiam um salário bem menor que o salário
dos homens mesmo sofrendo com insultos e assédio sexual.
O feminismo negro ganhou força, em um período entre 1960 e 1980, por
conta da criação da National Black Feminist nos EUA em 1973, sendo que no
Brasil ele começou a surgir mesmo na década de 80.
As mulheres negras encaravam uma realidade bem diferente da mulher
branca, já que enquanto as mulheres brancas lutavam pelo direito ao voto e ao
trabalho, as mulheres negras lutavam para serem tratadas como seres humanos e
até hoje essa luta ainda existe. Em 2013, a PEC 66 foi aprovada garantindo
direitos trabalhistas às empregadas domésticas, onde 61,7% são mulheres negras,
porém muitas ainda não garantiram esses direitos pois geralmente as
funcionárias que os exigem acabam sendo despedidas ou sofrendo com assédio
moral.
Enquanto mulheres brancas lutam pelo
direito de melhores salários que em média é de R$797,00 para que sejam iguais
ao dos homens, R$1.278,00, muitas mulheres negras recebem ainda menos, um
salário que custa em torno de R$436,00, pois conseguir um trabalho formal e
ingressar em uma faculdade ainda é um trabalho bastante difícil para mulheres
negras.
Além de sofrer com baixos salários ou até desemprego,
60% dos casos de agressão contra a mulher ocorre com mulheres negras, pois
muitas vezes não contam com assistência adequada.
O feminismo negro é considerado como a minoria dentro da minoria já que
as mulheres negras são as menos privilegiadas dentro do movimento. Muitas ainda
lutam pelos seus direitos e buscam a igualdade atraindo cada vez mais novas adeptas. Mesmo existindo leis trabalhistas e com a constituição dizendo que todos somos iguais perante a lei e que o salário deve ser igualitário sem distinção de sexo, isso ainda não é visto, por isso, nós mulheres e negras devemos lutar para que todos os nossos direitos de cidadã que foram tirados sejam conquistados.
Adoreiii
ResponderExcluirObrigada!!!
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